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quarta-feira, março 19, 2008

Cantata para o honorável bandido chileno JOAQUIN MURIETA


Inserida na programação da “Primavera do Teatro” * ,
o Teatro Art’ Imagem irá estrear a sua nova criação
Cantata para o honorável bandido chileno Joaquín Murieta
de Pablo Neruda, encenação de Roberto Merino

nos dias 27 e 28 de março, (quinta e sexta), pelas 22:30, no Fórum da Maia
M/ 12 anos preço de bilhete simbólico: 1 € - inf e reservas 96 020 88 19 ou 22 208 40 14

* Tendo como inspiração o Dia Mundial do Teatro - que se comemora a 27 de Março – a Primavera do Teatro pretende articular o teatro com outras formas de expressão artística: as artes plásticas, a literatura, o vídeo e o cinema.
Trata-se de uma iniciativa do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia e do Teatro Art' Imagem,em colaboração com a Biblioteca Municipal Dr José Vieira de Carvalho A 2ª edição deste evento decorre do dia 25 a 28 de março 08 na Maia.


Cantata para o honorável bandido chileno Joaquín Murieta

Joaquín Murieta é um emigrante chileno (segundo Pablo Neruda) que chega à Califórnia em 1830 durante a Febre do Ouro. Em vez de oportunidades, Murieta encontra racismo e discriminação; primeiro, com a aprovação de uma lei que obrigava os mineiros latino-americanos a pagar um pesado imposto; depois, com a violação e assassinato da sua mulher, Teresa. Impossibilitado de ganhar a vida legalmente, Murieta junta-se a um bando e torna-se uma figura lendária, eternizada como exemplo de rebeldia perante a injustiça, sendo morto em 25 de Julho de 1853 por um grupo de “rangers”.
Teatro, poema épico, cantata dramática, “oratória insurreccional” – Fulgor e Morte de Joaquín Murieta (1965-67), a partir do qual se fez esta cantata, continua, ainda hoje, a criar embaraços aos fanáticos da catalogação, desarmados pela indisciplinada originalidade desta obra escrita por Pablo Neruda, um dos pais fundadores da literatura latino-americana do séc. XX.

As palavras de Neruda, em canto e movimento, num teatro em estado puro em que o actor é o verdadeiro protagonista e se elege a poesia como um caminho possível para a remissão do mundo.

2 comentários:

Stella disse...

Olá,

demorei anos-luz para vir a este espaço e me embeveço com o que encontro!

E que delícia não seria poder assistir a esta peça. Ainda mais baseada na obra de Pablo Neruda que eu amo profundamente.

Mas o teatro é realmente esta força e esta magia. Somente lendo já posso sentir toda a carga dramática da peça. Porque o teatro é vida.
Ao contrário do cinema, os atores estão a metros de você. E o espectador pode sentir, verdadeiramente, toda a paixão que se encontra em suas atuações.

Sim, o teatro é vivo e é vida!

Um abraço a ti, Fernando, que sempre me indica caminhos pela internet que me levam a lugares tão gostosos e interessantes!

Voltarei em breve.

Até mais!

São disse...

Gosto muito de Neruda.
Que a iniciativa seja exitosa!
Doce Páscoa!