Eis um espaço de partilha para gente que se interessa por teatro e outras artes. Podemos e devemos partilhar: fotos, reflexões, críticas, notícias diversas, ou actividades. Inclui endereços para downloads. O Importante é que cada um venha até aqui dar o seu contributo. Colabore enviando o seu texto ou imagem para todomundoeumpalco@gmail.com

segunda-feira, outubro 31, 2005

FESTOVAR


14OUT21H45 / CERIMÓNIA DE ABERTURA / BIBLIOTECA MUNICIPAL
apresentada por Manuel Ramos Costa, Director Artístico da Contacto / oradores: Dr. Manuel Alves de Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Ovar / Carlos Rodrigues «Manuel Bola», actor do TAS e dos «Malucos do Riso» / Amílcar Mendes, actor e declamador/ Laura Ferreira, encenadora do «Palavras Loucas Orelhas Moucas» / música: «Os Cavaquinhos de Valdágua» / teatro: monólogo por Armindo Cerqueira / apresentação do cartaz (Frederico Pinto), do troféu (Bruno Gama) e do Boletim «Água Corrente», 10ª edição.

15 OUT 21H45
GRUPO CÉNICO DE S. JOANINHO
peça: «Viúva Porém Honesta»
autor: Nelson Rodrigues
género: farsa irresponsável
encenação: Manuel Ramos Costa
público: para adultos

16 OUT 16H00
TEATRO DE MARIONETAS BRUNO GAMA
peça: «Era Uma Vez»
autor: Bruno Gama
género: teatro de marionetas
encenação: Bruno Gama
público: para toda a família

22 OUT 21H45
NOVA COMÉDIA BRACARENSE
peça: «O Julgamento das Taberneiras de Lisboa»
autor: Fernando Pinheiro
género: comédia
encenação: Fernando Pinheiro
público: para adultos

23 OUT 16H00
CONTACTO – OFICINA DE TEATRO
peça: «A Túlipa Negra»
autor: Manuel Ramos Costa
género: drama
encenação: Manuel Ramos Costa
público: para toda a família

29 OUT 21H45
TEATRO FONSECA
MOREIRA DE FELGUEIRAS
peça: «O Charme Irónico»
autor: Nelson Rodrigues
género: farsa
encenação: Fernando Maia
público: para adultos

30 OUT 16H00
COMPANHIA PÓ DE PLIM
peça: «Pelos Cómodos»
autor: criação colectiva
género: teatro de marionetas
encenação: colectiva
público: para toda a família

05 NOV 21H45
OS PLEBEUS AVINTENSES
peça: «Zé do Telhado»
autor: Hélder Costa
género: drama
encenação: Manuel Ramos Costa
público: para adultos

06 NOV 16H00
TEATRINHO DE VIANA
DO CASTELO
peça: «O dia em que a Cinderela conheceu Pinóquio»
autora: Sahabat Passos
género: teatro de marionetas
encenação: Alexandre Vorontsov
público: para toda a família

11 NOV 21H45
LANÇAMENTO DE LIVRO
/ BIBLIOTECA MUNICIPAL
cerimónia de apresentação e lançamento do livro
«O Cavaleiro da Utopia», de Manuel Ramos Costa,
pelo Dr. Fernando Peixoto

12 NOV 21H45
ASSOCIAÇÃO RECREATIVA
AURORA DA LIBERDADE
peça: «Aqui há Fantasmas»
autor: Henrique Santana
género: comédia
encenação: João Lourival
público: para adultos

13 NOV 16H00
JANGADA TEATRO
peça: «O Espelho»
autora: Sophia de Mello Breyner Andresen
género: teatro de marionetas
encenação: Manuel Costa Dias
público: para toda a família

19 NOV 21H45
TEATRO EXPERIMENTAL
DE MORTÁGUA
peça: «Joana D’Arc»
autora: Helena Pimenta
género: drama histórico
encenação: Manuel Ramos Costa
público: para adultos

20 NOV 16H00 / ESTREIA
CONTACTO – OFICINA DE TEATRO
peça: «O Cavaleiro da Utopia»
autor: Manuel Ramos Costa
género: farsa
encenação: Manuel Ramos Costa
público: para toda a família

26 NOV 21H45 / ESTREIA
CONTACTO
peça: «O Adorável Divórcio»
autor: Manuel Ramos Costa
género: farsa
encenação: Manuel Ramos Costa
público: para adultos

local dos espectáculos:
Casa da Contacto

plateia:
85 lugares

reserva de lugares:
914663390 / 917458619 918911593 / 919044948

apoios:
CMO / JFO / MC / IPJ INATEL / GCA / BARBOT
ROTA DA LUZ / FILHOTE AUTOVAR

coordenador do Festovar:
Fernando Rodrigues

delegada da oficina de teatro: Isilda Margarida

organização:
CONTACTO – Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar
Rua Dr. José Falcão
nº 237-239
3880-205 Ovar

E-mail:
contacto.corrente@netvisao.pt

sábado, outubro 29, 2005

Noticias

Depois do êxito obtido no Festival Internacional de Teatro de ExpressãoIbérica/2005 os alunos do Curso Superior de Teatro da ESAP( Escola SuperiorArtística do Porto) retomam O FABRICANTE DE MÁSCARAS, encenação de Roberto Merino. Espectáculo sem texto, espectáculo do silêncio e da gestualidade, próximos espectáculos em Campo Valongo, dias 11 e 12 de Novembro e ainda mantém em cena o espectáculo para a infância e juventude NAS MÃOS DOS BONECREIROS, espectáculo de fantoches e actores a partir de contos populares portugueses e... já se prepara O SONHO DE CRHISTIAN, a partir de contos de Hans Crhistian Andersen

Roberto Merino

DÁ CÁ UM BEIJO!

Com o patrocínio de CIPADE, Casa do Benfica, NAT (Núcleo Amador de Teatro), OLMAR, Certifica (Contabilidade) Coffee-Coffee, Carlos Santos – Fotografia
e com as amabilidades de Solar da Aldeia, ORTOPACOR, Dr. Pereira da Costa, Livraria Santo António, UNICEPE, Calçado RIGOR, Porto Editora, O Regional, Rádio Regional Sanjoanense, Dr. Flores Santos Leite, Dr. Renato de Figueiredo, Dr. Adão Cruz, Lapa – Embalagens, Califa, Farmácia da Estação, TrêsRes

O GRUPO CULTURA VIVA
apresenta

DÁ CÁ UM BEIJO!

um trabalho do Dr. Magalhães dos Santos
Actuações de Dra. Teresa Stanislau Santos Leite, Ermelinda (Minda), Araújo dos Santos, Sara Cristina de Sousa, Dr. Júlio Couto, Carlos Pedro, Joaquim Pereira dos Santos e do autor.
Possibilidades de uma excelente surpresa
na ACADEMIA DE MÚSICA de S. JOÃO DA MADEIRA
pelas 21h15m
de 4 de Novembro 2005 (uma sexta-feira)
Entre os presentes serão sorteados livros e outros objectos
A entrada é livre, desejada e agradecida
DÁ CÁ UM BEIJO!
Já sabem que fiz – e mantenho! – a promessa de fazer o pino no dia em que tenha a "casa cheia"; em que no Auditório Marília Rocha, na Academia de Música, não fique um lugar por preencher.
Conseguirei mobilizar cem (100) São-joanenses?
Bem me esforço! Basta ver o título que arranjei, mais apelativo não pode haver!
Onde é que o fui buscar? Ao facto de o texto ter sido baseado na ideia de beijo, beijar, e… anexos. Nos textos, nos poemas, nas canções, há sempre a palavra beijo, ou beijar, ou… correlativas.
Não é aliciante, convidativo, sedutor?
Vamos ter uma boa "equipa" de intérpretes, havendo uma hipótese de uma magnífica surpresa.
Vai haver "beijinhos" para todos!
Vai haver – é "vício" nosso, de que não nos livramos, nem queremos livrar – sorteio de livros e objectos diversos, tudo com o seu valor.
Vá! Venham daí!
Davam-nos tanto gosto se comparecessem!
Na Academia de Música, pelas 21h15m de dia 4 de Novembro (deste ano…)
Dêem-nos o gosto da sua presença! Antecipadamente a agradecemos.

Magalhães dos Santos

quarta-feira, outubro 26, 2005

O Doctor Marcos Roskoff // Roberto Merino

Nasceu nas proximidades da PATAGONIA, no início do mês do HECATOMBEÓN (15 de Julho-15 de Agosto), desde muito cedo se inicia na arte dramática.
Em 2001 festejou patafisicamente com um grupo teatral do Porto o Teatro Art´Imagem, os Cem anos do Mestre UBU, lembrando as suas aventuras no palco.
Sendo o teatro e o ensino as suas maiores preocupações, não descura também outras, como por exemplo encontrar soluções possíveis para a felicidade, a pobreza, o mau humor e as gastrites.
A comunicação, em castelhano, do Doctor Marcos Roskoff intitula-se; LOS MALEFICIOS DE LA PATAFÍSICA, UN CONFERENCISTA CON DIDASCALIA.

Roberto Merino

LOS MALEFÍCIOS DE LA PATAFISICA O UN CONFERENCISTA CON DIDASCALIA

Nota antes de la abertura; esta conferencia contiene expresiones en portugués, francés ruso y polaco, está escrita en castellano una lengua patafísica y parte de una grave equivocación que un poco más adelante pasaré a explicar.

La primera idea que me viene a la cabeza cuando me invitan a esta congreso es la dada por un personaje casi patafísico, el personaje central de, Los maleficios del tabaco de Tchejov que convidado a proferir una conferencia sobre este asunto habla de todo menos del tema que se pedía ….,
Como aquel, hoy me gustaría de hablarles del tema en cuestión, pero como una oportunidad de estas no se puede perder decidí aprovechar este momento para conferenciar de tantos otros temas que en cierta forma se acercan a éste.

Dos pasos por tras, juro que yo entendí la propuesta inicial como dos (dois) pasos por detrás, siendo así y traicionando el tema inicial sugerido y no queriendo alejarme de las primeras ideas que me vinieron a la cabeza cuando leí (lo reconozco mal) el título de nuestra mesa redonda seguiré siempre adelante…
Así siendo y siguiendo esta vana vía, estos dos pasos me recuerdan la idea o máxima de un dirigente ruso primero, y más tarde soviético que decía; “un paso atrás y dos pasos en frente “
El otro es un personaje de anécdotas y chistes, el de un dictador latinoamericano o del Este de Europa, que dice que estando al borde del abismo con él daremos un paso en frente…

Y así estas dos ideas que podrían comandar mí discurso de esta tarde, se traducen en la idea de la revolución y la idea del abismo


LA REVOLUCIÓN

De las revoluciones, y fueron muchas en la historia de la humanidad hablaremos especialmente de la francesa. Ella ejerce sobre todos nosotros un fascinio especial, es la revolución más amada por nosotros los americanos pues ella se transformó en una especie de farol para el resto del mundo y se tradujo también en la independencia de varios países americanos, es también una revolución que sucedió en el amado país de Jarry.




La revolución francesa nos dio dos grandes inventos, el primero fue la Guillotina, pues antes de eso todas las personas sufrían mucho al morir decapitados, dicen que el hijo de Carlos II, rey de Inglaterra, el de La Restauración, murió después del séptimo golpe.
El Doctor Guillotin, un personaje sin duda pre-patafísico, inventó un medio fácil rápido e indoloro que producía la muerte en pocos segundos .Después de la invención de esta máquina, la susodicha no tuvo descanso. Todo lo que se siguió fue un andar siempre con la cabeza a roda. Cuentan las malas lenguas que el mismo Doctor Guillotin fue guillotinado, lo que al parecer no es fácil de creer.
Este célebre invento, también llamado la viuda, funcionó sin descanso hasta, creo, el gobierno de Pompidou, acabada la viuda nos legaron el centro cultural Pompidou; “vão-se os anéis ficam os dedos” dice un proverbio portugués.

La guillotina, no era otra cosa que la máquina de descabezar inventada por Mestre UBU. En la obra de Jarry, el ubuesco mestre UBU inventa una máquina de desmiolar (en la traducción portuguesa de Luis de Lima) mezcla de máquina de finanzas y máquina de justicia. Con ella se mata sin sufrimiento y sin dolor sin esperanzas y sobretodo sin clases, lo importante es el descabezamiento y el dinero, siempre el dinero, ”poderoso caballero es don dinero...”, diría un dramaturgo español.

Otra de las grandes invenciones de la revolución francesa fue el calendario revolucionario. En el los meses, poéticamente llamados , cumplían su función lírica de mitigar los terrores de la muerte, el hambre y sobretodo de la orfandad que nacía al pie de la célebre máquina inventada por el Doctor Guillotin.
El calendario revolucionario mis caros amigos patafísicos no era otra cosa que un calendario pre-patafísico.
El calendario revolucionario empezaba invariablemente en el equinoccio del otoño europeo, esto es, el 22 de septiembre de 1792, año I de la Edad Revolucionaria. La obra de inventar un calendario nuevo fue dada a un, nada menos, dramaturgo. Fabre D´Eglantine había nacido en Carcassone en 1755, amigo personal de Dantón, revolucionario ardiente fue guillotinado el 5 de Abril de l794.
Para Eglantine los meses de otoño eran: Vendemaire (de las vendimias), Brumaire (de las Brumas) y Frimaire (de las heladas). Para el invierno: Nivose (de las nieves), Pluviose (de las lluvias) y Ventose ( de los vientos) . Para la Primavera: Germinal (de la germinación), Floreal (de las flores) y Prairial (del verde de los prados). Para los meses de verano: Messidor (del esplendor de los trigales), Thermidor (del calor) y Fructidor (de los frutos)
Los meses continuaron teniendo 30 días, sin embargo no fueron divididos en semanas, (los domingos fueron abolidos por su carácter religioso) mas si en grupos de 10 días, que eran invariablemente llamados: primidi, duodi, tridi, quartidi, quintidi ,sextidi, septidi ,octidi, nonidi, y decadi. Teníamos así pues un calendario revolucionario con 360 días. Sobraban de esta manera, en los años comunes, cinco días y en los bisiestos seis. Estos días fueron dedicados a las fiestas nacionales y fueron conocidos como los “jours sans-culottides” (algo que podríamos traducir como días en “cuecas”). Durante algún tiempo esos días también tuvieron nombres especiales como: Virtud, Genio, Trabajo, Convicción, Recompensa. Finalmente los días eran divididos en 10 horas, estas en 100 minutos que se subdividían a su vez en igual número de segundos.
Este calendario implantado en 1792, vigoró en Francia hasta el ano XIV (1805) cuando Napoleón Bonaparte, tomó el poder y entre otras medidas contra-revolucionarias decidió volver al calendario gregoriano. Esto ocurrió el día 31 de diciembre, que correspondería en el calendario revolucionario al 11 de Nivose.
Saben quien fue Napoleón? Además de ser ese bajito con la mano metida en el abrigo, era, al decir de Brecht. (Este es el autor de todos aquellos que citaré el menos patafísico) un tipo que en una galera tenia la cabeza tan grande que los demás condenados no tenían lugar para los brazos y no podían remar…(*) El Mendigo y el perro muerto

(A seguir el conferenciante muestra un cuadro correspondiente entre el calendario revolucionario y el calendario gregoriano.)

También existió un calendario positivista, creado por el filósofo y matemático, también francés, Auguste Comte (1798), que tenia 13 meses y que tenía semanas de 13 días y en los cuales siempre el día 13 de cada mes caía invariablemente una sexta feira. El calendario positivista fue precisamente abandonado por los supersticiosos o negativistas. Entre las cosas curiosas de este calendario los meses del año llevaban el nombre de una gran figura de la humanidad entre ellos; Moisés, Homero, Aristóteles, San Pablo y también Dante, Gutenberg y Shakespeare.

Pero lo que también nos dio Francia y el teatro francés fue la merdre…,

Scène Première
Père UBU, Mère UBU

Père UBU : Merdre !

Mère UBU : Oh ! Voilà du joli, Père UBU, vous estes un fort grand vouyou..

En realidad deberíamos decir, nos la devolvió. Fue con esta palabra anagramicamente colocada al inicio de su UBU ROI que Jarry inició una época del teatro completamente diferente .El teatro se abría así a una especie de universo escatológico al cual nunca antes había accedido o visitado, la palabra se re-convertiría en el taliban, perdón talismán, de los actores, viejos artífices supersticiosos, que veían en esta palabra mierda, (ahora anagramicamente bien colocada), una suerte de luz al fondo de los bastidores.

No puedo contarles el origen de esta superstición pues son muchas las versiones y no quería ser infiel a la realidad, pero les contaré un sueño que tuve que pasó en una época cercana a la revolución francesa y con dos figuras muy curiosas. Una de ellas es Moliére y la otra Lully. Fueron colaboradores e inventaron algo que se llamo la commedie- ballet. Moliére es el padre de la comedia francesa y Lully es el padre de la ópera francesa, es curioso pues no es francés, es italiano. Siendo de países diferentes ambos compartían algunas cosas; entre otras ; el mismo nombre, Jean Baptista, el gusto por el teatro y la música el gusto por la comida y la bebida…
Es ahora el momento ideal para que entre la señora Didascalia, queridos amigos la didascalia esa señora llena de severidad y acciones, sentimientos, mutis ,entradas y salidas, arpegios, luces, voz off , indicaciones de escena , etc., que fue tan barrida por los escritores clásicos y que fue tan beneficiada por los autores modernos.
Deberíamos ponernos de pie y saludar a la señora didascalia en, Beckett por ejemplo…salve Beckett,… he llamado a la señora Didascalia para estar presente esta tarde para darme una pequeña ayuda , así como Pirandello llamó a la Sra Pace, Madame Pace para entrar ilusionisticamente en el escenario en sus Seis personajes…, yo te llamo Sra. Didascalia…(silencio)

(El conferenciante utilizará los puños como títeres, fantoches, robertos o bululúes debemos recordar el gusto de Jarry por estas pequeñas figuras)

Este es Moliére (muestra y cierra el puño izquierdo) y este otro es Lully (muestra y cierra el puño derecho)

Moliére; me dejas jugar con tu palo ?

Lully; ya te dije que no es un palo, es una batuta …

El conferenciante: La batuta (levantando la voz) CAROS AMIGOS EN ESA ÉPOCA NO ERA UN PALITO CORTO, ERA UN BASTON, ALGO ASI COMO UN BASTON DE REGENCIA Y… (baja la voz suavemente) se usaba de espaldas para la orquesta y de cara al rey.

Moliére: (corrigiendo) bueno déjame jugar con tu batuta…
Ya sabes la última del actor que se cag…

Lully: No quiero escuchar ordinariez

Moliére: Eres tan fino
Dicen que el escenario quedó hecho merdrer…

Lully: No quiero oír hablar de eso…

El Conferenciante: En eso se pusieron a jugar con el palo de Lullly, el resultado fue el siguiente… Lully, dijo; quieres seguir esta armonía…?
Moliere tomó la batuta y dijo; voy a inventar algo nuevo y golpeó tres veces en el suelo…
Nacieron así las pancadas de Moliére que son, a saber, las tres pancadas solemnes del Teatro, con las cuales se daba inicio al espectáculo. Antes de esa época, era el director de cena que daba la indicación para el comienzo del espectáculo al director de orquesta. Las pancadas son solemnes y ritmadas. Esta tradición en Portugal fue substituida, tal vez en el siglo XIX, por las 11 pancadas que aun subsisten en algunos teatros…si aun existen teatros en Portugal, con la falta de compañías y de subsidios ¡… las 11 pancadas son a saber; la primera llamando la atención a los espectadores ruidosos y también para despertar a los que ya están durmiendo; las siete siguientes invocando a las siete musas menores; las dos siguientes a las musas mayores, y la última para iniciar finalmente el espectáculo.
Caros amigos Patafísicos, existen dudas sobre si son consideradas musas mayores, Calíope (poesía épica) y Talía (comedia), o si son las dos musas del teatro, Melpómene (tragedia) e Tália (comedia).
Entre las otras musas hijas de Zeus e de Mnemosina (la memoria) se cuentan Clío, la Historia, Euterpe la poesía Lírica, Terpsícore, de la canción coral y danza, Erato de la poesía romántica, Polimnia, de la poesía sagrada , Urania de la astronomía .


Lully trato de repetir el gesto de su amigo y tomando la batuta golpeó tan fuertemente y con tan mala suerte en su pie sin darse cuenta, que pasados algunos años y a consecuencia de ese golpe ganó una gangrena y murió.

La revolución francesa como revolución que fue, movió hasta las paredes de los edificios algunos cayeron otros abrieron sus puertas, otros se agrietaron como el escenario de Ionesco y otros se poblaron de sillas. Una de estas grietas dejó salir a lo que se sabe a una de las figuras más celebres antes de la revolución, ese era Alphonse Donatien Marqués de Sade, a él debemos frases y textos famosos entre sus textos políticos está el Diálogo entre el sacerdote y el moribundo, (Dialogue entre un prêtre et un moribond) del cual tomo la nota final:

Note.
Le moribond sonna, les femmes entrèrent et le prédicant devint dans leur bras un homme corrompu par la nature, pour n´avoir pas su expliquer ce que c´ était que la nature corrompue.

Y entre otras frases dignas de memoria o de antología, una sacada al azar de sus libros eróticos. ...” ai filha já não posso mais …” Su amor por el teatro lo llevaría a escribir piezas de teatro que serían representadas más tarde por los locos del Hospicio de Charenton, este es el tema central de una de las obras más celebres del teatro moderno escrita por Peter Weiss.


EL ABISMO


La otra idea era la del abismo.
Simbólicamente el abismo representa la tentación ordálica del hombre hacia él y su caída. Pero también el abismo es el lugar del no lugar, el lugar sin lugar ,sin topos, sin ser aún utopía .El abismo es como lo que queda del chorizo cuando se le saca la carne, la tripa vacía y transparente con algo de olor a su vieja memoria… un lugar sin lugar, es el mismo Jarry que nos dice que su obra se pasa en Polonia, lo que es lo mismo que decir en parte alguna… extraño cuando sabemos que Polonia nos dio por lo menos dos grandes figuras, un Chopin con sus conciertos y …(claro no estoy hablando de los de violín que un ministro portugués de cultura había escuchado, sólo él ) un Chopin que escribió también encendidas obras sobre la ocupación rusa .
Al pobre Chopin en el exilio todo le corría mal, y no se conseguía hacer oír en Viena. Va para Alemania y allí tiene noticias del fracaso de la insurrección polaca y de la tomada de Varsovia por los rusos. Su patriotismo exaltado lo lleva a escribir dos de sus obras más impresionantes, el Estudio en Do menor op. 10, nº 12 (llamado Revolucionario) y el Preludio en La menor.

También Polonia nos dio un Papa, un Papa que ha viajado tanto que ya dio por lo menos una vuelta al mundo…Julio Verne también francés nunca salio de Paris y escribió sobre tierras que sólo su Santidad visitaría más tarde
Es a ese Papa que un tiro misterioso salido como de un filme de Hitchcok, alguien quiso matar… la conspiración es tan siniestra, caros amigos patafísicos que nunca sabremos de donde venía el disparo. Más tarde veríamos al hombre del alba y de la tiara con un turco en el retrato.



Moliére, autor del que ya hablamos nos da una cómica y disparatada descripción de los turcos en su obra LES FOURBERIES DE SCAPIN, ( me parece importante notar que en la época de Moliére los turcos ya hacían parte de la comunidad económica europea, lo que no deja de ser curioso) en la célebre escena de la galera turca...”mas que diablos tenía el que hacer en esa maldita galera... ay turco infame...ay maldita galera ¡ “

La edición portuguesa nota que esta escena...” foi bebida por Moliére do Pedante burlado de Cyrano de Bergerac, representada uns dezoito anos antes, ideia tam jocosa ¡ .Foi devido a êsse meio plagio que Moliére dizia: Je prends mon bien oû je le trouve.” Que es lo mismo decir que Moliére mandó al grande espadachín de grande nariz a la merdre.

Hemos llegado al final de esta comunicación, queridos amigos patafísicos… sería supuesto después de este largo discurso llegar a alguna conclusión… lógicamente que no esperarán eso. Menos aun cuando hemos partido de un presupuesto erróneo. Los malentendidos conducen a la tragedia y no a la comedia. Vano será recordarles aquel celebre caso del rey tebano que ya era ciego antes de serlo, que tenía el pie plano y que padecía del complejo de Edipo antes que éste fuera inventado. Por lo mismo y como en todo acto patafísico final, podría apenas pedir para bajar el telón y solicitar a nuestra cara amiga Didascalia para salir de la sala… antes de despedirme me gustaría dejarles una ultima idea que creo, sin equivocarme , ha comandado mi discurso y es el de la emoción… me agarro, si puedo, a la raíz griega de la palabra pathos, sentido emotivo y de emotividad. Voltaire uno de mis queridos patafísicos nos cuenta en su diccionario filosófico que “ un geómetra asiste a una tragedia conmovente ; y nota apenas que ella está bien representada. A su lado, un joven está tan conmovido que no se da cuenta de nada más; una mujer llora; otro joven quedó tan emocionado que para su infelicidad, resuelve también él escribir una tragedia: la enfermedad del entusiasmo lo contagió “.
Así nos despedimos hoy haciendo una llamada a una física de la emoción capaz de curar también los males de la infelicidad, del desempleo, del odio, de la miseria y claro también del mal humor y de la gastritis.

Muchas gracias
KONIECK


PS: creo que utilicé debida o indebidamente más de 20 veces la palabra patafísica

Roberto Merino

terça-feira, outubro 25, 2005

Noticias do Brasil

O meu contributo vai para que acessem à página www.bethterras.ubbi.com.br, lá saberão algumas coisas sobre a ADOTE - Cia. Teatral Ator

Domingos Terras

segunda-feira, outubro 24, 2005




Lançamento da obra em 11 de Novembro na Biblioteca Municipal de Ovar pelas 21:30 com apresentação de Fernando Peixoto.

O CAVALEIRO DA UTOPIA

de Manuel Ramos Costa

Há precisamente 400 anos Juan de la Cuesta publicava em Madrid a primeira parte de Don Quijote de La Mancha, a genial obra de Miguel de Cervantes e Saavedra (Alcalá de Henares, 1547 - Madrid, 1616), com toda a probabilidade escrita ainda no Verão de 1604.

Como era usual na época, Cervantes deverá ter solicitado a literatos e outras personalidades que escrevessem alguns versos a propósito da sua obra, o que serviria para a «promover». Embora não fosse um total desconhecido (eram conhecidas as suas façanhas de guerreiro e as atribulações que o levaram à prisão, ao exílio, ao cativeiro), pois já em 1568 publicara pequenas composições e Galateia aparecera em 1585, o certo é que os seus contemporâneos e confrades literários não terão percebido (ou querido admitir) a genialidade da sua obra, como se viu com o grande dramaturgo Lope de Vega que instado para apreciar a obra, escreveu numa carta: «nenhum (poeta) é tão mau como Cervantes nem tão néscio que se curve a don Quijote». E isto deverá explicar o porquê de logo no prólogo da primeira parte Cervantes ridicularizar as poesias de louvor que apareciam nos livros, inserindo na sua novela versos humorísticos atribuídos a famosas personagens de livros de cavalaria.

Mas ao contrário da «douta» opinião dos literatos, logo em 9 de Fevereiro de 1605 o mesmo Juan de la Cuesta publicava uma segunda edição, desta vez destinada a Portugal, crendo-se que a primeira já se houvera esgotado, embora agora aparecessem alguns acrescentos nos capítulos 23 e 30. Sucederam-se então edições clandestinas e outras legais, em Lisboa e Valência. Dois anos depois surgia uma nova impressão em Bruxelas e Juan de la Cuesta reimprime em 1608 uma terceira edição em Madrid, com mais alterações e variantes por certo saídas da pena do próprio Cervantes. A obra conheceu tal êxito que se conta hoje entre as mais divulgadas e traduzidas de toda a literatura.

Contemporâneo de Shakespeare, Calderón, Gôngora ou Tirso de Molina, se não os igualou no nível dramático, foi contudo um génio incomparável na arte da novela, lido e admirado não apenas por intelectuais, mas por gente de todas as idades que não deixam de maravilhar-se com as sucessivas aventuras desses dois famosos personagens tão complementares entre si como são D. Quixote e Sancho Pança. E se a imortalidade da obra se deve ao seu inquestionável nível literário, é igualmente credora da actualidade que faz dela um clássico capaz de interessar da mesma forma os leitores do século XVII como os do século XXI.

Pegar nesta obra para adaptá-la ao teatro é um desafio e um arrojo. Muitos o tentaram já, uns com mais sucesso do que outros, naturalmente, contando-se o «nosso» Judeu entre aqueles que melhor serviram dramaticamente o espírito cervantino.

Manuel Ramos Costa é um atrevido! Mas um atrevido sadio, daqueles que persistentemente nos surpreende pelo arrojo das suas opções estéticas enquanto encenador ou cenógrafo, mas também enquanto homem de letras.

Quando iniciámos a leitura da obra, mesmo tendo em conta a capacidade que reconhecemos em Manuel Ramos Costa, fizemo-lo com expectativa mas também com algum receio, de resto legítimo, se pensarmos no risco de transpor para um texto dramático um «pretexto» tão difícil como o D. Quixote de Cervantes.

Mas a surpresa viria ultrapassar todos os receios.

O Cavaleiro da Utopia possui ingredientes que o tornam não apenas atractivo mas igualmente merecedor de atenção cuidada.

Imbuído do espírito com que Cervantes concebeu a sua obra, Ramos Costa transpõe o mesmo carácter de ingenuidade que caracteriza tantas passagens das figuras da novela, com especial relevo para Sancho e Quixote e mesmo as gentes do povo surgem aqui eivadas desse mesmo espírito sem perderem a sageza que nos mostram as camadas populares que bebem no livro da Vida a sabedoria mais larga e mais profunda.

De ingenuidade vive a história original, de ingenuidade vive também esta peça, mas não daquela ingenuidade que se confunde com a estupidez e a ignorância, antes se veste de simplicidade e mesmo de candura e de bondade, como no caso exemplar da personagem da camponesa.

A linguagem a que Ramos Costa recorre é também um notável artifício de complementaridade entre o linguajar rural e a linguagem mais burilada do nobre D. Quixote, ao mesmo tempo que nos encaminha para um encontro com termos do vernáculo rural que a urbanidade em que nos inserimos tornou estranhos. E aqui reside, quanto a nós, uma das facetas mais interessantes deste texto, que frequentemente utiliza o provérbio como a refrescar a memória de todos nós para uma língua que a literatura em geral e o teatro em particular devem preservar.

O Cavaleiro da Utopia não é uma «peça de teatro infanto-juvenil» como a subtitulou o autor. E não o é pelo facto de não poder ter este sector do público como único destinatário. Com efeito, a peça pode perfeitamente ser vista e agradar a esses sectores etários, mas possui características que a tornam de interesse mais lato. É certo que os patamares etários condicionam as leituras e as interpretações e a peça (lida ou representada) terá, inevitavelmente, leituras diferenciadas conforme a idade de quem a lê ou a ela assiste, mas nem por isso se tornará menos interessante. Para além do tema possuir atractivos múltiplos, a forma como foi trabalhada pelo autor torna-a num texto rico de conteúdos e de motivação abrangente.

Os episódios cómicos surgem de forma (aparentemente) espontânea, o burlesco das situações que o genial espírito de Cervantes criou mantém-se e prolonga-se neste O Cavaleiro da Utopia e o recurso aos títeres não apenas nos parece extraordinariamente oportuno como revela aquilo que já conhecíamos em Ramos Costa: a influência da magia do teatro que tão bem o tem encaminhado ao longo de uma vasta carreira de encenador, demonstrando não ter sido em vão que montou espectáculos de grandes dramaturgos que também não hesitaram em recorrer ao teatro de bonecos para enriquecerem as suas criações. Será por acaso que Ramos Costa se tem mostrado tão atreito a Garcia Lorca? E depois de lermos este texto mais se arreiga em nós a convicção com que em tempos lhe dissemos que (também) ele estava possuído pelo espírito do duende, mais concretamente aquando da sua belíssima encenação de A Casa de Bernarda Alba

Encenador, dramaturgo, artista plástico, o autor mostra-nos ainda neste trabalho a sua inegável veia poética mas sobretudo demonstra-nos como o teatro vive (também aqui) desse namoro encantatório com o verso. O ritmo das réplicas respira frequentemente a aragem da poesia e ela surge de forma natural nas falas populares como nos versos dos Coros ou do Trovador, uma espécie de alter-ego do próprio dramaturgo. E não se pense que este recurso do Trovador é uma máscara por detrás da qual o autor pretenda disfarçar-se. Bem pelo contrário: ele não hesita ― e fá-lo de forma sublime ― em imiscuir-se no próprio enredo tornando-se mais uma das personagens, como se fosse um pai presente entre os seus filhos: as personagens que criou. É o que acontece quando introduz o magnífico episódio do retratista, catapultando a história para a actualidade, o que leva D. Quixote a criticar o próprio autor classificando a cena de «espertezas de um amigo da onça. O autor desta peça».

E assim, fazendo humor consigo mesmo, o autor intromete-se na história, cria e satiriza, provoca o riso e ri da situação que ele próprio criou.

Todo o texto, enquanto peça literária, vive de uma escrita profundamente trabalhada e rica de ornamentos; mas enquanto «embasamento» do futuro edifício teatral em que acabará inevitavelmente por transformar-se, demonstra sem equívocos a experiência inegável de «carpinteiro teatral» que as suas múltiplas encenações tão exaustivamente têm demonstrado.

Se O Cavaleiro da Utopia toma como base o texto de D. Quixote, se é fiel na intenção com que Cervantes criou a sua obra-prima, bem se pode dizer que Manuel Ramos Costa lança um olhar verdadeiramente actual e crítico sobre a virtualidade da utopia e, mais do que isso, sobre uma certa «loucura», sadia e imprescindível para a manutenção dos valores e do equilíbrio da razão. É o que nos mostra o belíssimo diálogo que nos conduz ao final da peça:

«D. QUIXOTE – Escritos a meu respeito andam por aí de mão em mão, é verdade, mas não fazem jus à minha integridade. Pintam-me os piores retratos e dos meus reais feitos só escrevem boatos.

SANCHO PANÇA – Uns chamam-lhe cavaleiro da triste figura. Outros o espantalho da bacia.

D. QUIXOTE – Antes me chamassem cavaleiro da utopia, que bem melhor me assentaria o cabeçalho. (levanta-se) No fundo, bem no fundo, quem sou eu neste mundo? E neste mundo estando qual será o meu fim? E o que nessa hora dirá o mundo de mim?

SANCHO PANÇA (guardando o que lhe resta de comida) – Certamente o mesmo que ora se diz: que sois louco!

D. QUIXOTE – E vós, Sancho, sois dessa opinião?

SANCHO PANÇA – Oh não, senhor, louco não! Loucos são aqueles que na vida não têm loucuras!»


Foi também esta «loucura» que permitiu este belíssimo trabalho de Manuel Ramos Costa que sem reservas saudamos e que vivamente aconselhamos.

FERNANDO PEIXOTO

sexta-feira, outubro 21, 2005

Celcit

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Últimos títulos publicados:
- 181. Después de la cena. Ricardo Prieto (Uruguay)
- 182. Cuando regreses a New York. Carmen Pombero (España)
- 183. Los disfraces. Ricardo Prieto (Uruguay)
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- 185. Frágil. César Brie (Bolivia)
- 186. El agua y el aceite. Ricardo Prieto (Uruguay)
- 187. Tres historias del mar. Mariana de Althaus (Perú)
- 188. El muro de Berlín nunca existió. Luis Vidal (Uruguay)
- 189. Me moriría si te fueras. Ricardo Prieto (Uruguay)
- 190. El hombre más feo de Atenas. Alvaro Malmierca (Uruguay)
- 191. Sólo los giles mueren de amor. César Brie (Bolivia)
- 192. Pecados mínimos. Ricardo Prieto (Uruguay)
-193. El sol amarillo. César Brie (Bolivia)
- 194. Sade, el divino marqués. Andrés Caro Berta (Uruguay)
- 195. Una sonata de Ravel. Ricardo Prieto (Uruguay)
- 196. Las abarcas del tiempo. César Brie (Bolivia)
- 197. Postal de vuelo. Víctor Winer (Argentina)
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