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terça-feira, junho 21, 2011

APENIQUEIRA



Comédia Urbana de Costumes
de
Alfredo Correia


Consideramos “Apeniqueira” uma comédia urbana de costumes, cujo
texto é centrado num círculo caseiro de uma família , onde os comportamentos
e costumes passam pelos amores ilícitos, pela violação
das normas de conduta, pelas preocupações da vida amorosa, pelo
dinheiro, e pelo desejo de maior ascenção social.
Esta comédia, é a alternativa perfeita para o público espectador que,
deseja rir-se do que acontece na casa dos outros.
Qualquer semelhança encontrada nas situações, ocorridas na peça ,
são pura coincidência.
Divirtam-se e desfrutem desta arte que, apesar de efémera, nos leva
muitas vezes a reflectir o que somos.


POR ORDEM DE ENTRADA

Irene Magalhães
Cátia Gomes
Olívia Martins
Mauro Silva
Fernando Gomes
Lourdes Costa
José Pinto Gomes
Beatriz Ferreira
Cesário Costa


cenografia, desenho de luz e som, encenação
ALFREDO CORREIA


apoio logístico da Junta de Freguesia de Ramalde
20.ª PRODUÇÃO ANOS 90 SÉC. XX
COMPANHIA TEATRAL DE RAMALDE
DA ASSOCIAÇÃO 26 DE JANEIRO
PORTO – 2011
ELENCO SINOPSE


execução cenográfica
António Peixoto
operadora de som
Mariana Correia
design cartaz/programa
Artur Cunha
montagem da sonoplastia
David Ferreira
assistente de sala
Fátima Oliveira


COMPANHIA TEATRAL DE RAMALDE
A S S O C I A Ç Ã O 2 6 D E J A N E I R O

quinta-feira, junho 09, 2011

Homenagem a JOEL

O nosso amigo Joel, dos Plebeus Avintenses partiu faz alguns dias. Certamente estará ao lado de tantos quantos, como ele amavam o mundo das Artes e em particular do Teatro. O nosso aplauso de pé para o Joel. A nossa homenagem com um video produzido pelos seus companheiros. O céu ganhou mais uma estrela...


Helena Peixoto

domingo, maio 15, 2011

30ª Edição do Fazer a Festa - Festival Internacional de Teatro / EVOCAÇÃO






Infelizmente, a 30ª edição do Festival não se vai realizar em condições normais, com uma programação de espectáculos teatrais protagonizados por várias companhias nacionais e estrangeiras.

Várias são as razões:

os cortes nos apoios do Ministério da Cultura e a sua insensibilidade ao longo destes últimos anos para com a situação particular deste Festival Internacional.

A sucessiva deterioração das condições financeiras que o Festival vem acumulando ao longo das últimas edições.

A atitude hostil da Câmara Municipal do Porto que, além de não o apoiar financeiramente, deixou de disponibilizar o Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett para a sua realização e, este ano, ainda nem respondeu ao nosso pedido (o primeiro feito a 6 Dezembro 2010) de autorizar a utilização dos Jardins do Palácio de Cristal...

Todavia, ainda achamos que este Festival não deve acabar: o número de espectadores que a ele acorrem anualmente, a disponibilidade das companhias nacionais e estrangeiras que sempre aceitam a sua participação de forma entusiástica e todo o seu longo historial e referentes artísticos continuam a dar-nos alento para não desistir.

Entendemos que estes trinta anos devem ser lembrados e festejados como uma edição evocativa
que permita ser, ao mesmo tempo, um momento de festa e de parabéns por todos quantos contribuíram para que o FAZER A FESTA tivesse tão longa vida, mas também um compasso de espera, um momento de reflexão para o repensar e encetar novos caminhos que permitam que o Festival se renove e continue a ser um marco incontornável da vida teatral...

Assim o “FAZER A FESTA” de 2011, na sua 30ª edição, será a sua própria evocação, ocupando o espaço público da cidade do Porto com intervenções artísticas em lugares icónicos do burgo, festejando e questionando o seu lugar na vida cultural e social portuense e apelando à participação de todos quantos tornaram possível esta realidade com trinta anos, três vezes mais os que gastou Homero no seu regresso a Ítaca, depois da guerra de Tróia.

As intervenções artísticas serão concretizadas pelos elementos e colaboradores habituais da companhia e por todos aqueles artistas, companhias, amigos e espectadores que já passaram pelo Festival e todos as demais companhias e artistas teatrais portugueses que se queiram associar a esta edição evocativa, que acontecerá entre os dias 14 a 17 Junho 2011.

Relembramos as fases principais porque passou o Festival ou, aproveitando o mote, dar um passo no passado e outro no futuro.

José Leitão (director artístico do Festival)



Na Primavera de 1982 organizámos a 1ª edição do “FAZER A FESTA - FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO”.

A partir dessa data, anual e ininterruptamente, este Festival (o terceiro mais antigo Festival Internacional de Teatro que se organiza em Portugal e que, durante muitos anos, foi o único que dedicava a maior fatia da sua programação ao Teatro para a Infância e Juventude) foi cumprindo os seus objectivos bem como outros entretanto introduzidos, acompanhando a evolução teatral da cidade do Porto.

Relembrar alguns aspectos da sua história constitui um acto de resgate do olvido a que geralmente se vota a alguns aspectos da actividade teatral que, dada a sua efemeridade, facilmente se esquece se deles se não der notícia...

Ora, como sem memória não existe conhecimento e sem este não existe criatividade, o futuro alicerça-se também neste passar de testemunho dos que fizeram para os que vão fazer, ou melhor dizendo, nós não somos o princípio da história, ela já existia quando aqui chegamos e só se aprende sabendo...



de 1982 a l991 (da 1ª à 10ª edição): O Teatro à procura da Cidade ou aprendendo a andar, caminhando...

São anos de intensa actividade, aprendizagem, contactos e intercâmbios que nos permitem conhecer e ser aceites na comunidade teatral da cidade e do país. Lembre-se que a cidade do Porto só tem a 1ª edição doutro Festival Internacional de Teatro (o de Marionetas) em 1989, o Teatro Municipal Rivoli ainda não tinha programação, e o T.N. São João, como Teatro Nacional, só começaria e funcionar desde l984. Não havia na cidade salas de acolhimento de outras companhias e só nos dois festivais existentes (FITEI e FAZER A FESTA) se podia ver grupos de fora do Porto e do estrangeiro.

Em toda esta década o núcleo principal da programação do Fazer a Festa esteve sediado no Salão da Junta de Freguesia do Bonfim, que apoiou entusiasticamente o Festival até 1991.



de 1992 a 2002 (da 11ª à 21ª edição): A Cidade encontra o Teatro... Há Festa na Aldeia !

É nestes dez anos que o FAZER A FESTA dá o salto e se consolida como Festival de referência a nível nacional, principalmente porque passa a maior parte da sua programação para os jardins do Palácio de Cristal.

Os espectáculos são apresentados em tendas especialmente montados nos jardins e aproveitam-se outras estruturas edificadas no local. A programação vai desde as 10h da manhã até à madrugada, com espectáculos diurnos para a infância e escolas e aos fins de semana e espectáculos para a juventude e adultos às 21h30, às 23h30 e mesmo à 01h00 da madrugada... durante dez dias seguidos !

Começa-se a construir-se uma “Aldeia Teatral”: públicos e artistas partilham o mesmo restaurante e o bar, convertendo estes espaços em local de amena cavaqueira, conhecimento, aproximação e discussão entre os que fazem e os que viam os espectáculos.

Várias companhias nacionais já prestigiadas aceitam apresentar e mesmo estrear alguns espectáculos nestes espaços não convencionais e há momentos de intensa partilha teatral e artística entre todos os intervenientes. Companhias emergentes e projectos em nascimento apresentam-se no Festival e as companhias da chamada “província” encontram no Porto um espaço de apresentação dos seus espectáculos. Descobre-se que o País teatral não é só Lisboa e Porto...

Em 2001, a 20ª edição do Festival corresponde ao ano em que o Porto é capital europeia da Cultura e é inserida na sua programação. É neste ano que, pela primeira e única vez, é visitado por um Ministro da Cultura !

De notar que, em todas as suas edições nunca nenhum presidente das Direcções Gerais que o Ministério “inventa” ano sim ano não, nenhum secretário de estado da Cultura e nem mesmo qualquer Presidente de Câmara do Porto “ousaram” assistir ao Teatro nas tendas em que o Festival se realizava ! Talvez porque o FAZER A FESTA nunca teve gala de abertura, começando desde logo com Teatro... mas seria interessante saber quantos espectadores foram então conquistados para o Teatro por assistirem a este Festival !



de 2003 a 2011 (da 22ª à 30ª edição ?): O Teatro deixa a cidade...e o deserto aqui tão perto !

É a partir desta data que o Festival começa a sentir muitas dificuldades em se realizar.

Os apoios estatais não aumentam e o orçamento do Festival está englobado na actividade da companhia, não tendo contas autónomas. A Câmara Municipal com o novo executivo começa a hostilizar a cultura e o teatro e descem drasticamente os seus apoios numa primeira fase, para mais tarde acabarem com os mesmos.

Segue-se depois um tempo (2006) em que para obter apoio camarário é necessário assinar uma cláusula, comprometendo-se a companhia a não criticar a política cultural da edilidade. Quem não assina, não recebe apoio financeiro. Não assinamos: corte total do apoio financeiro.... que continua até hoje, 2011.

Esta última década tem sido penosa para a organização do Fazer a Festa e a sua programação tem andado “perdida” porque os apoios escassearam e o orçamento que o Teatro Art’ Imagem dispõe para o Festival não permite organizá-lo como achamos que merece. Tem sido a persistência da estrutura da nossa companhia e o apoio que tem vindo a ter de outras companhias de teatro portuguesas e também de algumas galegas, a única maneira encontrada para não acabar, esperando que melhores dias nos cheguem.



Olhando o futuro do Festival com muita apreensão mas não baixando os braços,

tudo faremos para que ele continue, se renove e encontre outros caminhos, colaborações e apoios !

( in página do facebook Art'imagem Teatro )

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terça-feira, março 29, 2011

MENSAGEM DO DIA MUNDIAL DO TEATRO 2011


Mensagem do Dia Mundial do Teatro 2011 ITI - International Theatre Institute [World Organization for the Performing Arts]


Este é o momento exacto para uma reflexão sobre o imenso potencial que o Teatro tem para mobilizar as comunidades e criar pontes entre as suas diferenças.

Já, alguma vez, imaginaram que o Teatro pode ser uma ferramenta poderosa para a reconciliação e para a paz mundial?

Enquanto as nações consomem enormes quantidades de dinheiro em missões de paz nas mais diversas áreas de conflitos violentos no mundo, dá-se pouca atenção ao Teatro como alternativa para a mediação e transformação de conflitos.

Como podem todos os cidadãos da Terra alcançar a paz universal quando os instrumentos que se deveriam usar para tal são, aparentemente, usados para adquirir poderes externos e repressores?

O Teatro, subtilmente, permeia a alma do Homem dominado pelo medo e desconfiança, alterando a imagem que têm de si mesmos e abrindo um mundo de alternativas para o indivíduo e, por consequência, para a comunidade.

Ele pode dar um sentido à realidade de hoje, evitando um futuro incerto.

O Teatro pode intervir de forma simples e directa na política. Ao ser incluído, o Teatro pode conter experiências capazes de transcender conceitos falsos e pré-concebidos.

Além disso, o Teatro é um meio, comprovado, para defender e apresentar ideias que sustentamos colectivamente e que, por elas, teremos de lutar quando são violadas.

Na previsão de um futuro de paz, deveremos começar por usar meios pacíficos na procura de nos compreendermos melhor, de nos respeitarmos e de reconhecer as contribuições de cada ser humano no processo do caminho da paz.

O Teatro é uma linguagem universal, através da qual podemos usar mensagens de paz e de reconciliação.

Com o envolvimento activo de todos os participantes, o Teatro pode fazer com que muitas consciências reconstruam os seus conceitos pré-estabelecidos e, desta forma, dê ao indivíduo a oportunidade de renascer para fazer escolhas baseadas no conhecimento e nas realidades redescobertas.

Para que o Teatro prospere entre as outras formas de arte, deveremos dar um passo firme no futuro, incorporando-o na vida quotidiana, através da abordagem de questões prementes de conflito e de paz.

Na procura da transformação social e na reforma das comunidades, o Teatro já se manifesta em zonas devastadas pela guerra, entre comunidades que sofrem com a pobreza ou com a doença crónica.

Existe um número crescente de casos de sucesso onde o Teatro conseguiu mobilizar públicos para promover a consciencialização no apoio às vítimas de traumas pós-guerra.

Faz sentido existirem plataformas culturais, como o [ITI] Instituto Internacional de Teatro, que visam consolidar a paz e a amizade entre as nações.

Conhecendo o poder que o Teatro tem é, então, uma farsa manter o silêncio em tempos como este e deixar que sejam “guardiães” da paz no nosso mundo os que empunham armas e lançam bombas.

Como podem os instrumentos de alienação serem, ao mesmo tempo instrumentos de paz e reconciliação?

Exorto-vos, neste Dia Mundial do Teatro, a pensar nesta perspectiva e a divulgar o Teatro, como uma ferramenta universal de diálogo, para a transformação social e para a reforma das comunidades.

Enquanto as Nações Unidas gastam somas colossais em missões de paz com o uso de armas por todo o mundo, o Teatro é uma alternativa espontânea e humana, menos dispendiosa e muito mais potente.

Não será a única forma de conseguir a paz, mas o Teatro, certamente, deverá ser utilizado como uma ferramenta eficaz nas missões de paz.


Jessica Kaahwa (Uganda)

Makerere University Department of Music, Dance and Drama

segunda-feira, janeiro 10, 2011

CALE-SE 5 - PROGRAMAÇÃO



A quinta edição do festival "CALE-se", organizado pelo Cale Estúdio Teatro, vai decorrer aos sábados, em Canidelo, Vila Nova de Gaia, de 15 de Janeiro a 19 de Março, na sala da Associação Recreativa de Canidelo (Rua do Meiral, 51 – junto ao cruzamento dos 4 Caminhos).

Os espectáculos iniciam às 22 horas.


Para mais informações e/ou reservas, queiram por favor contactar através de e-mail ou dos telefones 911062216 ou 963697254.




CALE-se 5
FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO

PROGRAMA

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15 JANEIRO
Homenagem a VÍTOR DE SOUSA, patrono do “CALE-se 5”,

com presença confirmada do actor

Espectáculo: A VINGANÇA DE ANTERO

Autor: Luísa Costa Gomes

Grupo: ULTIMAcTO (Tomar)

Género: Comédia

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22 JANEIRO

Espectáculo: O MEU CORAÇÃO DE BANDOLIM
Autor: Leandro Ribeiro

Grupo: SOL D'ALMA (Ovar)

Género: Musical


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29 JANEIRO

Espectáculo: SE PERGUNTAREM POR MIM, NÃO ESTOU

Autor: Mário de Carvalho

Grupo: CCPL - Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo (Luxemburgo)

Género: Comédia (em português)





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5 FEVEREIRO

Espectáculo: A COLINA

Autor: Miguel Mestre

Grupo: GRUPO DE TEATRO CONTRA-SENSO (Lisboa)

Género: Drama

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19 FEVEREIRO

Espectáculo: A CASA DE BERNARDA ALBA

Autor: Federico García Lorca

Grupo: VITEOTONIUS (Viseu)

Género: Drama


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26 FEVEREIRO

Espectáculo: MÉDICO À FORÇA

Autor: Molière

Grupo: OS PLEBEUS AVINTENSES (V. N. Gaia)

Género: Comédia


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5 MARÇO

Espectáculo: A SOCIEDADE

Autor: Ricardo Kalash

Grupo: CURRAL DA MULA - GRUPO DE TEATRO DE ABRUNHEIRA (Montemor-o-Velho)

Género: Comédia


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12 MARÇO

Espectáculo: ORAÇÃO

Autor: Fernando Arrabal

Grupo: CALABOUÇO ENCENAÇÕES (Brasil)

Género: Drama


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19 MARÇO

Espectáculo: REPÚBLICA PORTUGUESA: O SONHO DE UM MONARCA

Autor: Jorge Geraldo

Grupo: LOUCOMOTIVA - GRUPO DE TEATRO DE TAVEIRO (Coimbra)

Género: Comédia

CERIMÓNIA DE ENTREGA DOS "PRÉMIOS CALE"

ENCERRAMENTO DO "CALE-se" 5

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Cale Estúdio Teatro - Associação Cultural de Actores
Rua do Meiral, 51 – 4400-501 V. N. Gaia
Tlm. 911 062 216