Todo o meu nascer
foi prematuro.
Agora,
em meus filhos
me vou dando às luzes.
Descendo, sim,
dos que hão-de vir.
MIA COUTO - Maputo, 2006
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1 comentário:
Este pequeno poema, vem confirmar o que penso de Mia Couto, desde que o olhei nos olhos, num encontro em Gueifães, na Escola local, há alguns anos atrás.
Profunda sensibilidade, observação atenta e arguciosa e um romântico e enorme poder descritivo "nos falares e nos contares" das coisas da sua Terra!
A ele, a minha enorme e eterna admiração!
A este Blog o meu agradecimento e o meu abraço por mo (no-lo )relembrar!
Maria Mamede
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