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sexta-feira, dezembro 14, 2007

TEATRO NA ESAP




(Um apontamento de alegria e mágoa)



Os alunos do Curso de Teatro da ESAP -1º Ano


estrearam ontem, Quinta-Feira, 13 de Dezembro


AUTO DAS ESTRELAS


de autor desconhecido.


Foi um espectáculo adaptado por Roberto Merino, a partir de um texto de autor desconhecido
na velha tradição dos autos sacramentais, adaptados a uma nova era socrática.
O espectáculo decorreu no Auditorio da ESAP/ Rua do Comércio, no Porto, e contou com a colaboração da ARTUNA (Tuna da ESAP).
Para quantos viram esta trabalho de uma entrega e alegria absolutas, foi uma verdadeira surpresa, demonstrando que «temos gente para mais altos vôos».
Pena foi que, apesar do Auditório estar cheio (ou quase) a maioria dos (mais altos) responsáveis da Escola se ter pautado pela ausência.
Diga-se, em abono da verdade, que não houve a necessária difusão desta iniciativa (como sempre!) e que se continua a encarar as iniciativas dos alunos de Teatro da ESAP como se fossem resultantes do mais puro amadorismo. Contudo, aquilo que se vem verificando, sempre que há algo deste género, é que a qualidade das apresentações vai subindo gradualmente e lamenta-se que não haja o necessário diálogo interdisciplinar na Escola por forma a que outro cursos possam assistir e co-participar nestas coisas. Os nossos alunos bem o mereciam.
Exemplo do que afirmo numa apreciação ao mesmo tempo orgulhosa mas magoada, é que nem imagens temos para apresentar ( e temos cursos de fotografai e cine-vídeo) e aquela que encima este apontamento teve de ser colhida na NET. Ora, tratando-se de uma Escola de Artes, é tempo de envolvermos nestas iniciativas pelo menos grande parte da comunidade escolar e não, apenas, os fautores dos espectáculos.
Enquanto professor, sinto-me orgulhoso destas «queridas(os) que se esforçam por dignificar o nome da ESAP, como aconteceu ainda há pouco tempo na comemoração do aniversário da passagem do Porto a Património Mundial, quando apresentaram na Escola uma sessão de poesia denominada «O PORTO EM VERSOS».
Não posso, porém, deixar de registar aqui, com imenso reconhecimento, a presença de alguns (poucos) pofessores que quiseram marcar, com a sua presença, a solidariedade que une professores e alunos, apesar da indiferença de muitos outros.
FERNANDO PEIXOTO
(Presidente da Assembleia Geral da Cooperativa CESAP)

2 comentários:

São disse...

Ai, que posso eu dizer senão que compreendo perfeitamente a tua dor?!...
Bom fim de semana!!

Rita Vieira disse...

Numa sociedade de menos contacto directo, o teatro será essa lareira, uma profusão de subtis a girar em cor, numa dança de árvores ao vento.
Vamos saber disso quando a indiferença tiver vencido a pele e conseguir flutuar na esfera dos dias.
Beijos.
Gostei de lá estar...