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terça-feira, novembro 21, 2006

CEM ANOS SEM UMA VALSA

Um novo romance queirosiano de MANUEL CÓRREGO

«Sempre me fascinou a vida das personagens. Muitas ficaram aquém do que eu esperava delas, algumas foram além do papel que lhes destinara, todas me emendaram a mão num ou noutro ponto. Foi assim com Genoveva – o meu maior combate como criador. Quis transplantá-la e não o consegui. Quis esquecê-la e não mo permitiu. Quis destruí-la e opôs-se ao que seria a maior fraqueza da minha vida.Distanciava-se. Alongecia. Mas não posso esquecer a manhã penugenta em que se pôs diante de mim: – Achei! Você será a mais profunda e humana figura de mulher que consegui criar até hoje! Prometeu-me uma valsa sob os lustres e eu pedi-lhe me desse um grande amor. Não desisto! Sei que a minha vez há-de chegar. Esperarei nem que seja cem anos. Cem anos sem uma valsa! Quero estar presente quando dele se disser: "Eça de Queirós é uma compensação à decadência de Portugal."»
Manuel Córrego é natural da Vila de Cucujães, aí desenvolveu o gosto pelo Teatro. Fez parte do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Colaborou na fundação do Teatro Experimental de Malange, assim como no Núcleo Amador de Teatro de S. João da Madeira. Nesta cidade, onde reside, tem-se dedicado à encenação e à criação dramática e é actualmente director do Semanário "O Regional". No campo do teatro foi distinguido com os seguintes prémios: Grande Prérnio de Teatro Inatel, 1991; Prémio Eça de Queirós, 1992; Grande Prémio do Teatro Inatel, 1998 e 2003. Em 1998, o Prémio Ler / CÍrculo de Leitores foi atribuído ao seu romance "
Campo de Feno com Papoilas". Tem ainda publicado na Campo das Letras "Diz-me a Quem Amar e Serei Salvo" (contos, 2001) e "Nem Putas Nem Ladrões" (teatro, 2003).

2 comentários:

Anónimo disse...

Querido primo
Para te dizer que passo sempre a cada atualização,embora como sabes não te posso dizer grande coisa,sobre o teatro português,pena! Tens de arranjar maneira de virem fazer uma representação cá na Bélgica rsrsrsrs.Parabéns por teu excelente trabalho.Beijos Rosa

Anónimo disse...

prof porque não irmos à Belgica?
pitrez